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Bancos fecham 3,6 mil postos de trabalho

Enquanto os bancos privados fecharam 3,6 mil postos de trabalho entre janeiro e julho, a Caixa abriu 1.595 vagas no mesmo período, evitando, desta forma, um cenário ainda pior no sistema financeiro nacional.
No mesmo período, o país gerou 632.224 novos empregos com carteira assinada. Os números mostram que o setor mais lucrativo da economia pouco contribui com o desenvolvimento pleno do Brasil.
O levantamento, feito pela Contraf-CUT com base nos dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), mostra alta também na rotatividade. Nos sete primeiros meses do ano, as organizações financeiras contrataram 20.075 funcionários e demitiram 23.675. Tudo para reduzir custos.
O salário médio dos admitidos foi de R$ 3.303,55 contra R$ 5.216,86 dos demitidos no período. A notícia é tão alarmante que repercute em veículos de comunicação de todo o país. Basta uma olhada nos sites, blogs, jornais para encontrar.
Segundo o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, os dados servem para toda a classe trabalhadora ligar o sinal vermelho, "uma vez que essa é exatamente a receita para o Brasil apregoada por economistas de bancos que estão coordenando programas de governo de alguns candidatos à presidência da República".
Redação AGECEF/BA
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