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As contradições do Datafolha

A lógica é simples e não exige muito esforço. Para ganhar, alguém tem de perder. Mas, não nas pesquisas de intenções de votos. Rápido como um papa-léguas, o Datafolha, nem esperou o enterro do ex-candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), morto em um acidente aéreo, para sair com uma sondagem em que Marina Silva aparece com 21% das intenções de votos.

O resultado visto como absolutamente normal, principalmente diante da forte comoção em torno da tragédia, esconde contradições, no mínimo, esquisitas. Primeiro, Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) aparecem com números exatamente iguais à última pesquisa, 36% e 20%, respectivamente. Sequer oscilaram dentro da margem de erro.

Segundo o Datafolha, o crescimento vem dos votos nos chamados “nanicos”, que caíram de 8% para 5% e dos brancos e nulos, que saíram de 13% para 8%. A explicação, no entanto, não convence, afinal, para uma análise mais profunda é, no mínimo, estranho Marina tirar votos apenas dos “nanicos” e dos eleitores que optam pelo branco ou nulo. Normalmente, esses votos são de pessoas que rejeitam partidos políticos e com o PSB não seria diferente.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           
     

     
 
 

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