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Bancos reduzem oferta de crédito

O governo federal trabalha para acelerar o crescimento econômico do país. No entanto, as principais instituições financeiras privadas colocam obstáculos no caminho. A medida mais recente dos bancos é a redução do ritmo da expansão de crédito.

As previsões de que o cenário não vai mudar a curto prazo mostram que o setor não se preocupa com o pleno desenvolvimento do Brasil. A principal justificativa é de que o momento é de incerteza e propício para elevação da inadimplência.

Mas, na divulgação recente dos balanços semestrais, o índice de calotes caiu na maioria dos bancos. Relatórios da Austin Rating, empresa de classificação de risco, apontam que o Itaú, até junho do ano passado, recuou o crédito para 6,3%. O Bradesco segue a mesma tendência e recuou para 9,5%.

O cenário só não é pior por causa dos bancos públicos. O BB e a Caixa, respectivamente a primeira e terceira maior instituição financeira do país, impediram uma forte desaceleração no crédito no primeiro semestre de 2014.

Com mais de 40% do mercado de crédito, a Caixa e o BB aumentaram os empréstimos em ritmo anual de 28% e 12,5% em junho, na comparação com o mesmo período de 2013, enquanto os bancos privados tiveram crescimento inferior.

Apesar do ritmo dos bancos públicos, a estimativa é de que o ano de 2014 registre a menor expansão anual do crédito desde os 4,8% de 2004, quando houve o boom dos empréstimos com desconto em folha do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           
     

     
 
 

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