Assembleia define detalhes do Encontro de Isonomia

Os empregados da Caixa devem participar da assembleia, a ser realizada na segunda-feira (18/08), às 18h, no auditório do Sindicato da Bahia, nas Mercês, para definir as propostas que serão debatidas no 3º Encontro Nacional de Isonomia, previsto para o dia 30 de agosto, em Brasília.

O evento na capital federal terá a presença dos deputados Daniel Almeida (PCdoB/BA) e Erika Kokay (PT/DF). Um dos objetivos é definir ações conjuntas para reforçar a instituição financeira a atender a antiga reivindicação do quadro funcional. A discriminação entre empregados novos e antigos começou em 1998, no governo do tucano Fernando Henrique Cardoso (PSDB).

A partir daquele ano, os bancários que ingressaram no banco não tinham direitos, como o Adicional por Tempo de Serviço (ATS) e a licença-prêmio, restritos, portanto, apenas para os trabalhadores com mais tempo de casa.

Com a medida foram criados dois segmentos de trabalhadores. Os com direitos e outros com muitos benefícios perdidos. A intenção do governo na época era privatizar as instituições financeiras públicas, inclusive a Caixa.

Mas, a luta dos funcionários impediu que o plano fosse para frente. A partir de 2003, no governo de Lula, alguns direitos foram readquiridos, como o Apips, parcelamento do adiantamento de férias, Saúde Caixa, novo plano da Funcef e a unificação do Plano de Cargos e Salários (PCS).

Projeto de lei

Atualmente tramita no Congresso Nacional, o projeto de lei que prevê a igualdade de direitos para todos os funcionários dos bancos públicos que inclui, além da Caixa, o Banco do Brasil, o BNB e o Banco da Amazônia.

A proposta, no entanto, não anda por conta da formação atual da Câmara Federal, extremamente conservadora. Importante ressaltar que o PL é de autoria do deputado federal Daniel Almeida (PCdoB/BA), um dos participantes do encontro, e do senador Inácio Arruda (PCdoB/CE).

Redação AGECEF/BA