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Bancos tentam interferir nas eleições

Há muito tempo que os bancos privados tentam interferir no resultado das eleições no Brasil. Sempre em favor da elite conservadora, ligada ao grande capital. Os exemplos são muitos.

Na primeira eleição direta para presidente do Brasil, depois da ditadura militar, em 1989, o empresário Mario Amato fez declarações absurdas para desestabilizar Luiz Inácio Lula da Silva. Em um dos depoimentos, disse que 800 mil empresários deixariam o país se Lula ganhasse as eleições.

Anos depois, em 2002, foi a vez do analista Daniel Tenengauzer, do banco Goldman, inventar o lulômetro, uma espécie de medidor que previa a alta do dólar. Neste ano, a situação se repete. De olho na intromissão, o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) elaborou um estudo esclarecedor e descobriu o motivo: o fortalecimento das instituições oficiais, BB e Caixa.

Os bancos públicos hoje detêm 48,1% do mercado de crédito, ritmo de crescimento bem superior ao dos privados nacionais, que possuem 38% das carteiras. Os estrangeiros estão bem atrás, com 13,9%.

Também há participação ativa das instituições federais no crescimento do volume de crédito e do PIB (Produto Interno Bruto) entre 2002 e 2013. Há 12 anos, o crédito disponível no Brasil era de 23,8% do PIB. Atualmente, a parcela é bem maior, 55,8%.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           
     

     
 
 

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