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Bancários querem reajuste salarial de 12,5%

Os bancários já definiram o índice de aumento salarial da campanha salarial deste ano. A categoria quer 12,5% de reajuste (aumento real mais a inflação do período). A pauta, com mais de 160 itens, será entregue à Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) nos próximos dias.

Os empregados da Caixa também fazem a entrega da minuta aprovada no Conecef (Congresso Nacional dos Empregados da Caixa) em breve. Em seguida, começa o processo de negociação.

Outros itens importantes da minuta, aprovada na Conferência Nacional, são: piso salarial de R$ 2.979,25, que corresponde ao salário mínimo calculado pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconomicos), fim das demissões, combate ao assédio moral, e atenção à saúde.

O professor Roberto Heloani, especialista em organização do trabalho, chama atenção para os cuidados com a saúde e os problemas gerados na estrutura dos bancos hoje, com a venda de produtos. Heloani destaca também os males da ideologia do produtivismo, em que a meta alcançada eleva o patamar da próxima. “Isso afeta a saúde mental, causa depressão e outros transtornos psíquicos”.

Confira abaixo as principais reivindicações da campanha salarial

- Reajuste salarial de 12,5%

- PLR: três salários mais R$ 6.247.

- Piso: R$ 2.979,25 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último).

- Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 724,00 ao mês para cada (salário mínimo nacional).

- Melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários.

- Emprego: fim das demissões, mais contratações, aumento da inclusão bancária, fim da rotatividade, combate às terceirizações diante dos riscos de aprovação do PL 4330 na Câmara Federal, do PLS 087 no Senado e do julgamento de Recurso Extraordinário com Repercussão Geral no STF. Além da aprovação da Convenção 158 da OIT, que proíbe as dispensas imotivadas. Veja aqui a Carta de Atibaia, manifesto dos bancários contra a terceirização aprovado pela Conferência.

- Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS): para todos os bancários;

- Auxílio-educação: pagamento para graduação e pós.

- Prevenção contra assaltos e sequestros. Cumprimento da Lei 7.102/83 que exige plano de segurança em agências e PABs, garantindo pelo menos dois vigilantes durante todo o horário de funcionamento dos bancos. Instalação de portas giratórias com detector de metais na entrada das áreas de autoatendimento das agências. Fim da guarda das chaves de cofres e agências por bancários.

- Igualdade de oportunidades para todos, pondo fim às discriminações nos salários e na ascensão profissional de mulheres, negros, gays, lésbicas, transsexuais e pessoas com deficiência (PCDs).

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           
     

     
 
 

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