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Bancos fecham 3.746 postos de trabalho

O Brasil criou 588.671 postos de trabalho com carteira assinada no primeiro semestre deste ano. Na outra ponta, o setor bancário, o mais lucrativo do país, eliminou 3.746 vagas no mesmo período. Uma contradição inexplicável.

A Caixa é o único que mantém a mesma linha dos demais segmentos da economia, com a geração de 1.649 empregos entre janeiro e junho. Mesmo assim, as agências da instituição financeira seguem precárias, sem empregados suficientes para atender a demanda que só faz crescer e com trabalhadores altamente sobrecarregados, desde os gerentes até os caixas.

Os dados, feitos com base nos números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), são da Pesquisa de Emprego Bancário, divulgada nesta sexta-feira (18/07), pela Contraf, em parceria com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

A esperteza dos bancos vai muito mais além. A rotatividade no setor só faz aumentar e os números confirmam. Nos primeiros seis meses foram admitidos 16.713 funcionários e demitidos 20.459. As empresas utilizam a prática para reduzir os salários. O rendimento médio dos contratados é de R$ 3.283,30 contra R$ 5.208,94 dos desligados. Diferença 37%.

As mulheres sentem mais na pela a crueldade das instituições financeiras. Apesar de serem hoje metade da categoria, o rendimento delas é menor tanto na chegada quanto na saída. Segundo os dados, o salário médio de admissão das bancárias é de R$ 2.805,40. Já o dos homens chega a R$ 3.753,98. Quando são demitidas, elas ganham em média R$ 4.385,35. Já eles recebem R$ 5.981,89. Uma discriminação vergonhosa.

Redação AGECEF/BA

 

 

     

           
     

     
 
 

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