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AGECEF lidera movimento por solução para área-meio da Caixa

Diante do cenário de incerteza vivido por cerca de 850 profissionais da área-meio da Caixa, em Salvador, quem tem assumido a linha de frente na busca por soluções concretas é a AGECEF Bahia. Desde que uma decisão cautelar do TCU (Tribunal de Contas da União) impediu a ocupação do novo prédio do setor administrativo do banco, no bairro do Itaigara, a Associação tem atuação firme e propositiva. Siga a AGECEF-BA nas redes sociais - instagram@agecefbahia e facebook.com/agecef.gestaoba
A situação teve início em dezembro de 2024, quando os empregados – de setores como jurídico, logístico e administrativo – foram surpreendidos pelo embargo que inviabilizou a mudança do prédio André Guimarães Helitower, em Lauro de Freitas, para a nova sede, em Salvador. Desde então, reina a instabilidade: parte dos profissionais trabalha em home office improvisado; outros se deslocam entre agências, sem estrutura adequada. O impacto vai além do operacional. Afeta a saúde mental e o bem-estar dos empregados.
Diante do quadro, a AGECEF tomou a iniciativa de convocar reunião com os gestores das gerências de filial, coordenadores e centralizadores da área-meio, no dia 25 de março. O objetivo foi discutir o problema em profundidade, entender os desdobramentos e articular estratégias para pressionar por uma solução. Foi o primeiro passo de uma série de ações concretas que vêm sendo adotadas.
A mobilização ganhou ainda mais força nesta semana. Com intermediação do deputado federal Daniel Almeida (PCdoB/BA), a vice-presidente da AGECEF Bahia, Karem Alyne Santana Guimarães, participou de agenda em Brasília com a equipe técnica do TCU, acompanhada do diretor Antônio Messias Rios Bastos. Em pauta, o processo que questiona a locação do prédio da Oi, onde os empregados deveriam estar atuando desde dezembro.
Durante a visita, os representantes também estiveram na AudiBancos e acompanharam o andamento do caso, atualmente sob análise da Audicontratações. Uma nova reunião técnica está sendo articulada para avaliar os próximos passos e como as entidades podem colaborar para acelerar a liberação do prédio.
A AGECEF Bahia tem reiterado que a situação não afeta apenas os empregados, mas representa um risco à imagem institucional da Caixa, com impactos jurídicos, operacionais e sociais. A luta é por respeito, estrutura adequada e valorização dos profissionais que mantêm a engrenagem do banco em funcionamento.
A Associação segue vigilante e proativa, articulando apoios e buscando diálogo com todas as esferas necessárias. A união com outras entidades é bem-vinda e fundamental.
Redação AGECEF/BA
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