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Expectativas para 2025: desafios na Caixa

O ano de 2025 já começou, e com ele surgem importantes debates que afetam diretamente os empregados da Caixa. Entre os principais temas que estarão em pauta são as questões relacionadas à saúde, à renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do Saúde Caixa e à manutenção das conquistas históricas. Siga a AGECEF-BA nas redes sociais - instagram@agecefbahia e facebook.com/agecef.gestaoba
A luta contra o assédio moral e o fim das metas abusivas, que têm gerado elevado número de adoecimentos, são temas que seguem como prioridades. As questões têm sido abordadas com o objetivo de melhorar as condições de trabalho e reduzir o estresse vivido por grande parte dos profissionais do banco.
No entanto, o tema que mais mexe com todos é a renovação do acordo coletivo do Saúde Caixa. O atual ACT, que regula o funcionamento da assistência médica tem vigência até o fim deste ano e a negociação para a renovação já é uma das pautas centrais para 2025.
Entre as reivindicações dos empregados estão o fim do teto de gastos de 6,5% da folha de pagamento destinado à saúde e a extensão do direito de manutenção do plano após a aposentadoria, para todos os empregados admitidos após 2018.
Conquista histórica
O Saúde Caixa, que opera no sistema de autogestão por recursos humanos, é uma conquista histórica. Surgiu a partir de um movimento de mobilização da categoria, que lutava por uma melhor assistência à saúde. Desde 2004, o Acordo Coletivo de Trabalho garante que o banco arque com 70% do custeio do plano, enquanto os empregados ficam responsáveis pelos outros 30%. Esse modelo de custeio é considerado uma vitória que combina sustentabilidade, solidariedade e acessibilidade para todos os trabalhadores.
Entretanto, desde 2017, o convênio tem enfrentado dificuldades para se manter viável e sustentável. A pressão por cortes de gastos, a falta de reajustes adequados e a constante luta contra a imposição de limites financeiros têm dificultado a manutenção de benefício. Com isso, as entidades representativas têm protagonizado uma série de embates com a direção do banco e o governo federal, a fim de garantir que o plano continue a ser uma conquista dos trabalhadores e não seja comprometido.
Redação AGECEF/BA
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