Entidades cobram abertura de agências da Caixa

A Caixa é o banco do povo brasileiro, responsável por gerir políticas públicas nas áreas da educação, habitação, esporte e infraestrutura e do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço). Pela importância da empresa, única 100% pública do país, o fechamento de 120 agências é preocupante. Impacta diretamente a economia local e o desenvolvimento dos programas sociais.

Representantes dos empregados da Caixa e de outras categorias que prestam serviços em agências participaram do debate sobre o fim das atividades das unidades bancárias e o impacto no mundo do trabalho na Câmara dos Deputados, na semana passada.

A deputada Érika Kokay (PT-DF), que propôs a audiência, destacou a importância da Caixa para a articulação de políticas públicas e criticou o fechamento das agências, pois afeta clientes e trabalhadores. Na ocasião, representantes do banco informaram sobre os avanços no atendimento digital. Segundo dados apresentados, houve um aumento de 231% no uso de dispositivos móveis para transações bancárias.

A direção da empresa também informou a abertura de 70 postos físicos para as transações presenciais. Mas não supre as unidades que tiveram as atividades encerradas. A função social da Caixa tem que sobressair.

São cerca de 86 mil empregados para atender mais de 150 milhões de clientes. Muito pouco. É preciso investir na contratação urgentemente, até para reduzir a sobrecarga e o adoecimento. Mesmo com 55 mil terminais de autoatendimento e conveniência, 4.200 pontos de atendimento, 13 mil Lotéricas, além de correspondentes bancários, agências-caminhão e agências-barco, as filas na porta do banco são velhas conhecidas.

Redação AGECEF/BA