Outubro Rosa: precisamos falar sobre o câncer de mama

Mais de 70 mil novos casos de câncer de mama devem ser registrados no Brasil neste ano, segundo estimativa do Inca (Instituto Nacional de Câncer). Na Bahia, mais de 6 mil mulheres podem ser acometidas com a doença até dezembro. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que a incidência entre as brasileiras nos próximos 20 anos terá crescimento de 47%.

Dados como esses, evidenciam a importância de se falar sobre o câncer de mama, o tipo mais comum em todo o mundo. Por isso, neste mês foi instituída a campanha Outubro Rosa, para conscientizar sobre a doença e fazer um alerta para a importância do diagnóstico precoce, inclusive do câncer do colo do útero, a terceira neoplasia mais frequente em mulheres no país.

Existem diversas formas de prevenir, dentre elas a atividade física regular, ter alimentação balanceada, com dieta rica em legumes, verduras, frutas e, principalmente, água.

Outra importante estratégia é o rastreamento. Além de estar atenta ao próprio corpo, é recomendado que mulheres com mais de 40 anos, de risco padrão, façam mamografia anualmente. Para aquelas com risco elevado (casos de neoplasia na família, por exemplo), o rastreamento deve começar mais cedo e de forma individualizada.

De acordo com o Ministério da Saúde, o sintoma mais comum de câncer de mama é o aparecimento de nódulo, geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de consistência branda, globosos e bem definidos. Outros sinais são: edema cutâneo (na pele), semelhante à casca de laranja; retração cutânea; dor; inversão do mamilo; hiperemia; descamação ou ulceração do mamilo.

Redação AGECEF/BA