Logo mais, negociação com a Caixa

Logo mais, ao meio dia, acontece mais uma rodada de negociação específica entre a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa e a direção da empresa. A expectativa é pela apresentação de uma proposta que valorize os trabalhadores. Portanto, capaz de ser analisada e aprovada.

Entre as demandas consideradas fundamentais ainda sem respostas estão a criação de um grupo de trabalho para discutir a FUNCEF, o equacionamento e construir uma proposta que acabe com a oneração dos participantes e assistidos do REG/REPLAN Saldado; o Saúde Caixa e o fim do teto de custeio de 6,5%, que compromete a sustentabilidade do convênio médico.

Falta o banco dar respostas ainda sobre a contratação de pessoal, assédio moral e fim das metas abusivas, estrutura das GIPES, entre outras demandas.

Mesa da Fenaban

Também nesta quinta-feira está acontecendo a 12ª rodada de negociação com a Fenaban. Na mesa são definidas as cláusulas gerais da Convenção Coletiva de Trabalho, que valem para toda a categoria, a exemplo do índice de reajuste salarial.

Até o momento, não houve avanço. Pelo contrário. Os bancos propuseram perdas salariais aos bancários e corte de direitos. Querem ainda separar a categoria, com aumentos diferenciados por cargo e setor.

Nesta quarta-feira, a primeira proposta apresentada dividia a categoria em cinco faixas, todas sem ganho real. A segunda reduziu para quatro faixas – uma teria ganho real de irrisórios 0,09%, outra pior ainda (0,04%) e as demais sem qualquer ganho. Os bancários da última faixa (34,9%) só teriam a reposição da inflação em dezembro.

As propostas dividem e enfraquecem a categoria, referência nacional. Diante disso, foi negada pelo Comando Nacional.

Redação AGECEF/BA