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Nota de repúdio

É com muita preocupação que a AGECEF Bahia vê o editorial do jornal Folha de São Paulo, deste domingo, que defende a privatização da Caixa, do Banco do Brasil e da Petrobras. A publicação, que deveria atender aos interesses da nação, é uma clara demonstração de como as políticas privatistas ainda seguem firmes no país e as empresas responsáveis por políticas públicas fundamentais no combate às desigualdades continuam no alvo do grande poder econômico.

Não há hoje nenhuma justificativa econômica para vender empresas como a Caixa e o movimento de desestatização defendido pela Folha é, na prática, uma violência que contra o patrimônio público e a sociedade brasileira. Ao contrário do que “informa” o texto, sem as estatais, a economia nacional patinaria.

Para se ter ideia, BB, Caixa e BNDES oferecem à população e ao setor produtivo juros mais baixos e crédito que não interessam às instituições privadas. A Petrobras é uma das maiores empresas de petróleo do mundo e responsável pelo desenvolvimento de tecnologias de ponta, como exploração do mineral em águas ultraprofundas.

Vale atentar que, no editorial, a Folha trata dos interesses dos consumidores, reduzindo o cidadão a mero comprador. Esquece dos milhões de brasileiros que precisam das empresas públicas para sobreviver. A Caixa, por exemplo, destina parte dos recursos arrecadados pelas Loterias, para políticas públicas de combate às desigualdades. No primeiro semestre repassou R$ 4,8 bilhões a programas do governo federal nas áreas de educação, saúde, segurança, seguridade, esporte e cultura.

Não para por aí. Também ampliou a participação no mercado imobiliário, com o financiamento de 406,4 mil imóveis entre janeiro e junho deste ano, beneficiando 1,6 milhão de pessoas e gerando mais de 803,9 mil empregos diretos e indiretos. Criado em 1861, o único banco 100% público do país, é extremamente eficiente. Entre janeiro e junho, obteve lucro líquido de R$ 6,2 bilhões.

Privatizá-la, portanto, seria um atentado à nação, especialmente aos milhões de brasileiros mais vulneráveis. Um exemplo recente foi o enfrentamento à pandemia da Covid-19. Enquanto agente de transformação social, a Caixa desenvolveu ações concretas de redistribuição de renda, pagamento do seguro desemprego e do FGTS, no acesso a repasses diretos realizados pelo governo federal por meio do Auxílio Emergencial. Papel essencial na redução das desigualdades e, sobretudo, no impacto causado pela pandemia.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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