Empregados da Caixa estão adoecidos mostram dados

A Caixa precisa desenvolver política efetivas de atenção à saúde dos empregados, sobretudo mental. Os trabalhadores estão adoecidos. E não são poucos. Quase 76% dos afastamentos para tratamento de saúde no banco são decorrentes de problemas de cunho psicológico.

Os dados são do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) e foram compilados pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos). De acordo com o documento, entre os principais motivos de afastamentos acidentários (B91) no banco, 75,4% são devido a tratamentos de doenças psicológicas, 12,8% osteomusculares e do tecido conjuntivo, 3,1% a fraturas e 0,2% a problemas nervosos.

O assunto está na pauta específica e vem sendo debatido com a direção da empresa. A minuta pede melhoria do Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO), com mais credenciamento de profissionais e clínicas de saúde para a realização dos exames e também políticas efetivas de prevenção.

Outro tema relacionado à saúde e extremamente importante é o fim do teto de 6,5% da folha de pagamentos para gastos da Caixa com a saúde dos empregados. O limite está previsto no estatuto do banco.

Nas redes sociais

Inclusive, nesta quinta-feira (01/08), o Comando Nacional dos Bancários orienta que a categoria faça manifestações em massa nas agências e nas redes sociais, com a hashtag #MenosMetasMaisSaúde e o tema Não adianta negar, saúde em 1º lugar nas publicações.

Redação AGECEF/BA