CEE apresenta demandas e Caixa quer dar resposta em agosto

A sexta-feira (19/07) foi de negociação entre a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) e a direção da Caixa. Os representantes dos trabalhadores apresentaram com detalhes as cláusulas sociais do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), com destaque especial para as questões relativas às PCDs (Pessoas com Deficiência) e pais e mães de PCDs.

Até o momento, a CEE está sem resposta. A última reunião, em junho, que deveria debater sobre a redução de jornada para empregados com deficiência e para pais/mães ou responsáveis pelos cuidados de pessoas com deficiência (PCD) e neurodivergentes, foi encerrada de forma brusca. O banco acabou com as discussões quando a Comissão questionou “pontos sensíveis da proposta”.

Outro assunto imprescindível para os empregados e colocado novamente em pauta, nesta sexta-feira (19/07), foi sobre a FUNCEF. A CEE reforçou a necessidade de os participantes ajudarem a construir uma proposta sobre o equacionamento dos déficits do REG/REPLAN Saldado sem redução de direitos. Solicitou ainda a criação de um GT tripartite, acesso aos números e informações para que tenha amplo conhecimento da realidade e possa construir uma proposta justa.

Outro debate que precisa ser feito com urgência no GT é sobre o contencioso. O passivo trabalhista gerado pela Caixa é o maior fator do déficit da Fundação. Mas, com a omissão da FUNCEF, que não cobra o repasse à patrocinadora, quem acaba pagando são participantes e assistidos.

Depois de ouvir as demandas e apresentar o programa de Diversidade e Inclusão, que a CEE pediu que fosse incluído no ACT, a Caixa afirmou que daria as respostas em agosto. O prazo é longo, pois a campanha salarial está em andamento há algum tempo e a data-base da categoria é 1º de setembro. Protelar a apresentação de uma proposta só atrapalha o processo negocial.

Redação AGECEF/BA