Wildcard SSL Certificates

Notícias

Bancários cobram responsabilidade dos bancos sobre emprego

A defesa do emprego está entre as principais demandas dos bancários na campanha salarial 2024. Seja nos bancos privados ou públicos. O corte de postos de trabalho afeta toda a rede de produção, causando sobrecarga, aumento do estresse, pressão, assédio moral e adoecimento. Sem falar nos prejuízos à economia nacional.

Desde que a democracia social retomou o poder central, em janeiro de 2023, o mercado de trabalho formal no Brasil voltou a melhorar. Nos 12 meses de 2023 foram gerados 1,7 milhão de empregos. Neste ano, até abril, foram criadas 958 mil vagas. Mas, os bancos seguem na contramão.

Em 2023 fecharam 6.425 postos de trabalho. Em 2024, mesmo com os avanços no país, a situação segue a mesma no setor bancário e até abril outras 142 vagas foram eliminadas. O assunto esteve em debate na primeira mesa de negociação da campanha salarial, nesta quarta-feira (26/06), entre o Comando Nacional dos Bancários e a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos).

Não para por aí. Os representantes dos trabalhadores apresentaram dados da RAIS (base de dados estatísticos, organizados pelo Ministério do Trabalho e Previdência) que mostram bem a política adotada pelas empresas. Entre 2012 e 2022, a categoria encolheu bruscamente, saindo de 513 mil pessoas para 433 mil, redução de 16% (79,5 mil). No mesmo período, as demais categorias do ramo financeiro aumentaram em 72%, passando de 323 mil para 555 mil.

As agências físicas também estão perdendo espaço, deixando milhões de brasileiros afastados dos serviços bancários. Nos últimos cinco anos, mais de 3 mil agências deixaram de prestar atendimento ao público. A maioria nas áreas com elevada necessidade social, ou seja, fora dos grandes centros.

A Fenaban tentou justificar, mas não colou. Segundo a Federação, a manutenção dos empregos depende do crescimento econômico. Mas, o Brasil voltou a crescer e nada mudou no setor, ou seja, as demissões continuam. Para acelerar o desenvolvimento, o Comando Nacional dos Bancários aproveitou e sugeriu a assinatura de uma carta conjunta cobrando ao BC a redução da taxa básica de juros. A Fenaban ficou de avaliar.

A próxima reunião está marcada para terça-feira, 2 de julho. Em pauta, as cláusulas sociais. No dia 11 tem debate sobre igualdade de oportunidades e dias 18 e 26 saúde e condições de trabalho, incluindo discussões sobre pessoas com deficiência (PCDs), neurodivergentes e combate aos programas de metas abusivas. Dias 6 e 13 de agosto é a vez das cláusulas econômicas. O calendário ainda prevê mais duas negociações com a Fenaban – 20 e 27 de agosto -, mas ainda sem tema definido.

Na Caixa

Enquanto na mesa geral os debates já iniciaram, inclusive com a definição do calendário de negociações, na Caixa, os empregados seguem aguardando o início das discussões. Até o momento, não há nada agendado. O silêncio é ruim. As demandas específicas são muitas e devem ser tratadas com compromisso.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

Siga a AGECEF-BA nas redes sociais - instagram@agecefbahia e facebook.com/agecef.gestaoba

           

     

     
 
 

Fortaleça sua entidade, associe-se. Os Gestores associados AGECEF/BA recebem diversos benefícios, que podem ser verificados aqui no site e/ou contactando a AGECEF/BA por telefone.