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Em iniciativa pioneira, AGECEF Bahia promove formação em Letramento Racial

Uma iniciativa pioneira. De extrema importância para a Caixa, maior banco público do país, e que ganha ainda mais relevância em Salvador, cidade mais negra fora do continente africano, com mais de 80% da população autodeclarada. A formação Letramento Racial, realizada pela AGECEF Bahia, nesta sexta-feira (24/11), no Hotel Portobello, Ondina, realmente é digna de muitos elogios. Participaram da primeira turma, 50 associados.

A Caixa tem função social fundamental ao país. Responsável pelo gerenciamento de importantes programas de inclusão social, a exemplo do Bolsa Família, Auxílio Gás, FIES, Auxílio Moradia, e do Minha Casa, Minha Vida. Atualmente, conta com mais de 150 milhões de correntistas e poupadores. Quer dizer, sete em cada 10 brasileiros têm alguma relação com o banco. Milhões, negros. É, portanto, essencial ao gestor uma ação educativa.

A vereadora de Salvador, Marta Rodrigues (PT), participou da abertura e fez questão de destacar a importância do evento. “A iniciativa mostra que a AGECEF está preocupada com a pauta da Consciência Negra, que vai para além do mês de novembro e nós só vamos avançar no debate do letramento racial e do combate ao racismo se as entidades disserem que não pode ser assim”.

O presidente da AGECEF Bahia, Carlos Alberto Costa, falou da satisfação em ver gestores interessados na desconstrução de uma sociedade racista. Um dos idealizadores da formação, Deivisson Freire, destacou que, pela primeira vez, em 31 anos, a Associação de Gestores da Caixa, promove um evento para ajudar os empregados na reflexão do assunto.

A gerente de Varejo da agência Rio Vermelho, Karina Dória, ressaltou a importância das discussões para a promoção da representatividade, principalmente para as mulheres negras. “É preciso trazer a pauta para dentro da Caixa, especialmente em Salvador, a cidade mais negra do país”, concluiu. Já Joilma Fernandes, gerente geral de São Francisco do Conde, frisou que os negros são pouco representados no banco. Principalmente em cargo de liderança. Embora sejam maioria da população brasileira (56,1%).

Programação

Na parte da manhã, o ativista do movimento negro, escritor, economista e doutor em Educação pela UFBA, George Oliveira, falou sobre as desigualdades raciais e de gênero no país, contextualizando historicamente a temática.

À tarde, a pós-doutora em Educação (USP), doutora em Difusão do Conhecimento (UFBA), Mabel Freitas, abriu o evento recitando um poema e depois abordou sobre a construção da imagem social do negro no Brasil. Teve espaço ainda para atividade coletiva entre os participantes.

Lázaro Cunha, diretor do Instituto Steve Biko, parceiro da AGECEF Bahia na iniciativa, ampliou a discussão, e afirmou que a inclusão do movimento negro não é apenas busca por conquistas sociais, mas vital para o desenvolvimento nacional, questionando o porquê de Salvador, uma cidade majoritariamente negra, não alcançar o desenvolvimento esperado para esta parcela população. Claramente é racismo.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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