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Caixa apresenta dados sobre o plano de saúde. Quarta tem nova rodada

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE), o Comando Nacional dos Bancários e a direção da empresa voltam a se reunir na quarta-feira (22/11) da próxima semana, em Brasília. Na negociação desta quinta-feira (16/11), o banco detalhou alguns dados.

Segundo consta no relatório, o convênio médico acumula déficit de R$ 422 milhões em 2023. Para o ano que vem, a projeção é de cerca de R$ 660 milhões. Pelo estabelecido pelo acordo coletivo, caso o Saúde Caixa apresente saldo negativo, banco e titulares devem cobrir. Mas, com a mudança no estatuto, em 2017, a instituição financeira não pode gastar mais de 6,5% da folha de pagamento com o plano de saúde. Sendo assim, o ônus total dos déficits pode cair no colo dos empregados.

Se até o fim de dezembro, data de validade do atual acordo, não se chegar a um consenso, os titulares terão de arcar com 4,18 parcelas extraordinárias. Atualmente, o Saúde Caixa tem 286 mil usuários, entre titulares (128 mil) e dependentes (158 mil), sendo que os dependentes respondem por 12% das receitas e por 41% das despesas. Para este ano, as despesas projetadas somam R$ 3,408 bilhões e, para 2024, R$ 3,743 bilhões.

O que aconteceu até agora

Na negociação do dia 9, a direção da empresa apresentou como proposta para solucionar o déficit de 2024, aumentando de 3,5% para 4% a contribuição do titular, com teto de 10%. A proposta penalizaria o empregado, portanto, foi rejeitada ainda na mesa.

Mas, houve avanço. O banco assumiu o compromisso de incorporar as despesas de pessoal até 2023, retroagindo a 2021, e que valerá para os próximos anos também. A solução significa redução de R$ 177 milhões no déficit. Outro avanço é o compromisso da instituição em repassar informações financeiras e atuariais do plano a cada seis meses para as entidades representativas.

Na rodada desta quinta (16/11), a Caixa sugeriu manter 3,5% da contribuição do titular, com valor fixo de R$ 450,00 por dependente, mas mantendo o teto de 10% da remuneração. Caso implementada, os dependentes passariam a arcar com 48% das despesas e os titulares com 52%. Mais uma vez, a proposta foi negada.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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