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Empregados da Caixa em defesa do plano de saúde

O caso é grave e merece atenção total. O Acordo Coletivo de Trabalho sobre o Saúde Caixa no atual formato termina em 8 semanas, no fim de dezembro, e até o momento a direção do banco não apresentou uma proposta viável, capaz de ser apreciada e aprovada pelos empregados. Pelo contrário. O que se tem até o momento inviabiliza economicamente a continuidade da assistência médica para milhares de usuários, principalmente os aposentados.

A empresa não se posiciona quanto à exclusão do teto de custeio do plano, definido pelo estatuto aprovado em 2017, em 6,5% da folha de pagamentos. Também não apresenta propostas para o Saúde Caixa e se nega a negociar outras pautas enquanto não há acerto sobre o atual acordo. Para piorar, fez durante as negociações, que iniciaram em julho, projeções para o futuro do plano com pressões para o estabelecimento da cobrança por faixa etária.

A medida é uma afronta aos princípios da solidariedade e ao pacto intergeracional, que foi criado para que todos possam ter acesso ao convênio médico, desde o início da carreira até à aposentadoria. Se adotar a cobrança por faixa etária, o Saúde Caixa será transformado em mais um plano de mercado, inacessível aos empregados com mais idade e aos aposentados.

O momento é muito crítico. Diante disso, empregados de todo o país realizaram em diversas agências e nas ruas mais um Dia Nacional de Luta em Defesa do Saúde Caixa, nesta segunda-feira (30/10). Foi o segundo protesto neste mês. Em Salvador, a manifestação aconteceu na unidade localizada no Shopping da Bahia.

É preciso reforçar ainda que o debate vai muito além do custeio. Os representantes dos empregados querem também discussões sérias sobre a qualidade do plano, hoje com problemas de credenciamento e demora na liberação de procedimentos.

Como é. Como pode ficar

O ACT específico do Saúde Caixa define que a Caixa arque com 70% dos custos do plano. Mas o teto de 6,5%, imposto pelo estatuto, limita os gastos e impede o banco de cumprir o atual modelo de custeio 70/30.

Assim, as despesas que excedem os 6,5% são transferidas aos empregados, que acabam pagando mais do que os 30% definidos no acordo com o banco. Por enquanto, isso estava sendo coberto pelo fundo de reserva, mas as projeções mostram que isso não será mais possível.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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