Notícias
É preciso tornar a saúde mental prioridade

No Dia Mundial da Saúde Mental, celebrado nesta terça-feira (10/10), é preciso destacar a preocupação em torno das questões psicológicas. De acordo com o relatório global anual "Estado Mental do Mundo 2022", o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking de pior índice de saúde mental, levando em consideração dados de 64 países. O cenário foi agravado pela pandemia de Covid-19, que deixou traumas profundos na população, e pela instabilidade política e econômica vivvida entre 2019 e 2022. Siga a AGECEF-BA nas redes sociais - instagram@agecefbahia e facebook.com/agecef.gestaoba
Além disto, o ritmo de vida acelerado, as pressões e o assédio moral no trabalho e a falta de equilíbrio entre vida pessoal e profissional têm contribuído para o aumento de problemas de saúde mental no país. A ansiedade é o diagnóstico principal, afetando 26,8% dos brasileiros. Pessoas entre 18 a 24 anos lideram o índice, com 31,6%. Além disto, 12,7% da população tiveram diagnóstico médico de depressão.
Quase 1 bilhão de pessoas em todo o mundo enfrentam transtornos mentais, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), e no Brasil, a depressão afeta cerca de 12 milhões de pessoas, a maior taxa na América Latina. No entanto, muitos não conseguem acesso ao tratamento adequado ou a programas de apoio, o que pode agravar a situação.
O preconceito em relação às doenças mentais, como a depressão, também continua sendo um grande obstáculo, impedindo que as pessoas busquem ajuda e tratamento apropriados a tempo.
Em um mundo voltado apenas pela busca do sucesso e acúmulo de riquezas, é imperativo lembrar que a saúde mental é algo que não pode ser subestimada. A dor silenciosa merece atenção e compreensão, pois a cada número estatístico, há uma história humana por trás. A saúde mental não é luxo, mas um direito fundamental que todos merecem.
Redação AGECEF/BA
![]() |
|