Entidades cobram à Caixa negociação sobre o Minha Trajetória

Desde que implementado, o programa Minha Trajetória vem causando muita insatisfação entre os empregados da Caixa. A ferramenta utilizada para gerir a performance dos profissionais substitui o antigo GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas).

Para tentar solucionar os problemas e cobrar do banco o fim da política de assédio, uma das principais dores de cabeça do GDP, as entidades representativas dos empregados enviaram ofício à empresa cobrando negociação urgente. No documento, destacam que “em reunião ocorrida em 19 de julho, o banco garantiu que a nova ferramenta era uma virada de página para corrigir os rumos que estavam estabelecidos na gestão de pessoas e que o objetivo seria sanar problemas e orientar o desenvolvimento profissional dos empregados”. Mas, segundo denúncias, na prática, isso não vem ocorrendo.

As reclamações são de que, apesar de ter mudado de nome, o Minha Trajetória tem os mesmos “modus operandi” do GDP. Nas redes sociais há até memes ironizando a suposta substituição do programa de Gestão de Desempenho de Pessoas. O ofício destaca ainda que a cartilha de ‘Sugestões – Objetivos SMART Rede Varejo’ é a individualização das metas do Conquiste na nova ferramenta.

Para evitar problemas e mal-entendidos, as entidades solicitaram ainda que as decisões da empresa sejam negociadas antecipadamente com a representação dos trabalhadores, conforme já abordado em outras reuniões. Assim, os empregados seriam poupados de muitos prejuízos, inclusive com relação à saúde.

Redação AGECEF/BA