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Negociações sobre o Saúde Caixa vão continuar

O acordo específico do Saúde Caixa vai continuar até dezembro de 2023. A garantia foi dada pela direção do banco, em reunião com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE) realizada nesta quinta-feira (30/08). Os princípios do pacto intergeracional, mutualismo e da solidariedade, que garantem que 70% dos custos devem ser arcados pela empresa e 30% pelos bancários, também vão continuar no debate a respeito do modelo de custeio da assistência médica.

Sobre os princípios, os representantes dos empregados reafirmaram que não estão dispostos a debater uma proposta que imponha divisão por idade, por entender que prejudica a parte mais frágil, no caso, os aposentados.

O secretário-geral da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, destacou a importância de o banco ter afirmado que os princípios basilares do Saúde Caixa devem ser observados. "O pacto intergeracional, o mutualismo e a solidariedade são 'cláusulas pétreas' que precisam ser respeitadas para não corrompermos nosso plano. Mas, para manter o modelo de custeio 70/30, a Caixa precisa rever o estatuto e excluir o teto de 6,5% de custeio", disse.

A CEE defende ainda a definição de uma proposta que atenda as necessidades dos usuários, independentemente de prazo. Durante a negociação, destacou novamente que o debate precisa ir além da questão financeira, como a qualidade no atendimento de usuários e credenciados. Por fim, os representantes dos empregados cobraram resposta para todas as reivindicações sobre o Saúde Caixa desde o início das negociações.

Outra demanda que já havia sido apresentada, e novamente cobrada, foi com relação ao retorno das Gerências de Pessoas e comitês de credenciamentos, como forma de descentralizar e melhorar o atendimento aos usuários e credenciados, além de o número de profissionais, hospitais e laboratórios credenciados nas regiões. A volta do custeio administrativo apenas pela Caixa, como era antes de 2018, é outra reivindicação que ficou sem resposta do banco.

Outros problemas

A CEE aproveitou a mesa para cobrar da Caixa atenção às mesas de negociações e demais espaços de construção conjunta de propostas. A direção da empresa disse que dará continuidade aos debates e aos GTs. Os trabalhadores também cobraram negociações específicas sobre o “Minha Trajetória”. O entendimento é de que o novo programa de gestão está repetindo os mesmos erros do antigo GDP (Gestão de Desempenho de Pessoas).

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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