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Emprego bancário segue em queda, revela pesquisa

Os bancos continuam reduzindo o quadro de pessoal. No acumulado de 12 meses encerrados em junho, foram cortadas 4,6 mil vagas. Somente em junho foram eliminados 899 postos de trabalho. É o que aponta pesquisa divulgada pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) e feita com base nos dados no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED).

As vagas gerenciais são as mais afetadas, segundo o levantamento. Para se ter ideia, somente no primeiro semestre deste ano, foram cortados 3.072 postos, considerando apenas as ocupações gerentes de contas de pessoa física e jurídica, administrativo, de agência e de clientes especiais.

Os números reafirmam uma tendência que as entidades representativas chamam atenção há algum tempo e é mais um sinal de alerta para os trabalhadores. A categoria está em extinção. Os bancos, sobretudo os privados, investem pesado em inteligência artificial e, consequentemente, enxugam o quadro de pessoal, reduzindo os custos e elevando ainda mais os lucros. Um caminho contrário ao da geração de emprego e renda.

Diante da tendência, as entidades defendem mais participação do governo federal. É preciso fiscalizar com rigor e cobrar responsabilidade social do sistema financeiro, o segmento que mais lucra na economia nacional.

Recorte por Estado

No recorte por estado, apenas cinco registraram um leve aumento no número de contratações, com Amazonas e Tocantins liderando a lista, saldo positivo de 5 cada um. Já São Paulo lidera o fechamento de postos de trabalho, 424 no total. Rio de Janeiro (167) e Minas Gerais (84) fecham a lista dos três que mais eliminaram vagas. A Bahia é a 11ª do ranking, com saldo negativo de 13.

Em outro recorte, desta vez por gênero, a pesquisa mostra que as mulheres continuam discriminadas. Elas representam 45,9% das admissões e 50,4% dos desligamentos. O Dieese ainda faz uma análise sobre o salário médio mensal entre o admitido e o demitido. Quem chega ao banco agora recebe, em média, R$ 6.308,16. Quem sai tem remuneração média de R$ 7.496,81.

Diferentemente dos bancos, os demais setores começam a ampliar as contratações, decorrente da melhoria na economia nacional. No primeiro semestre do ano foram criados 1,023 milhão de empregos formais, que dizer, com carteira assinada. Em junho houve expansão de 157.198 postos.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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