Caixa retoma programa de Diversidade e Inclusão

A Caixa vive um novo momento e para melhor. A direção do banco ouviu as entidades representativas e relançou o programa de Diversidade e Inclusão. A intenção é fortalecer o diálogo com todo o quadro de pessoal e, a partir daí, promover ações de inclusão. Os princípios básicos são equidade de gênero – mulheres na liderança, raça/cor, geracional, pessoas com deficiência e LGBTQIAPN+.

A expectativa é de que até 2026 mulheres, negros, PCDs, indígenas, LGBTQIA+ ocupem cargos de chefia na mesma proporção do quadro de pessoal. A presidenta do banco, Maria Rita Serrano, destacou que a pauta é uma reivindicação antiga das entidades representativas. “Para nós essa parceria com os sindicatos é fundamental para caminharmos rumo a um banco plural, que respeita as diferenças existentes na sociedade”, concluiu.

A luta por um ambiente de trabalho igualitário é antiga. No ano 2000, a categoria garantiu a criação de uma mesa de negociações específica com os bancos sobre igualdade de oportunidade. De lá para cá, foram muitos os avanços. Mas, ainda está longe de chegar à equidade. Estudo do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) mostra.

As bancárias ainda têm salários 22% menor do que os homens da categoria, e estão na base da pirâmide da carreira. No recorte por cor, a diferença aumenta. O salário médio das mulheres pretas é 40,6% inferior ao dos homens brancos. Durante a cerimônia, a Caixa ainda assinou protocolo de intenções com o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) com o intuito de promover ações de diversidade e formalizou parcerias com a Secretaria-Geral da Presidência da República e com os ministérios da Mulher, da Igualdade Racial e dos Povos Indígenas.

Redação AGECEF/BA