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Categoria bancária muda de perfil e encolhe

Os bancos estão apostando todas as fichas nas inovações tecnológicas e reduzindo o quadro de pessoal e o número de agências físicas para atendimento ao cliente. É o que aponta um levantamento do Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos).

O documento mostra que o investimento cresce a cada ano. Em 2022 foi de R$ 34,9 bilhões, crescimento de 18% em relação a 2021. Em 2018, os bancos destinaram R$ 19,8 bilhões para tecnologia.

Esse investimento todo se reflete nas operações dos bancos, cada vez mais digitalizadas. Em 2018, cerca de 40% das operações eram realizadas por internet banking ou contra 6% executadas em agências bancárias. Em 2022, as transações via internet subiram para 66%, enquanto as operações em agências caíram para 2%.

O avanço da tecnologia é bom. O problema é que os bancos se aproveitam para cortar custos com pessoal e a crescente digitalização vem causando impacto direto e negativo nos empregos. Em 1990, de acordo com dados do Ministério do Emprego e Trabalho (MTE), os bancários eram quase 800 mil. Em 2021, o número caiu praticamente pela metade, se reduzindo a 442 mil trabalhadores. As agências também vem sendo fechadas e passaram de 23 mil em 2015 para pouco mais de 17 mil em 2022, queda de 22,5%.

O perfil dos trabalhadores também tem mudado. Em 1990, a categoria bancária respondia por 95% dos trabalhadores do setor. Em 2021, o percentual despencou para 43%, ou seja, houve um aumento absurdo de mão de obra terceirizada.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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