Empregados da Caixa querem recriação das GIPES

A recriação das estruturas regionais de Gestão de Pessoas (GIPES) da Caixa, extintas em 2021, é uma das principais reivindicações dos empregados. O fim das estruturas prejudicou, e muito, o atendimento às demandas dos trabalhadores. Por isso, a CEE voltou a cobrar da direção do banco a volta do setor. A solicitação foi feita à direção da empresa, nesta terça-feira (13/06).

As entidades usam o mote da atual direção para chamar atenção sobre a importância da GIPES. O entendimento é de que a área de pessoas é fundamental para que a instituição tenha, de fato, uma gestão humanizada, que cuide dos profissionais e ajude a reduzir o índice de adoecimento, especialmente decorrente de assédio.

A CEE sempre defendeu a necessidade de uma área específica de gestão de pessoas, considerada imprescindível não só para o processo de reconstrução da Caixa que o Brasil precisa, mas também para o cuidado com os empregados. São muitos os relatos de bancários sobre a piora significativa no atendimento das demandas por conta da extinção das regionais. A direção do banco disse que analisa a recriação da GIPES, mas adiantou que para este ano não há previsão orçamentária.

Outro ponto debatido foi a ampliação da oferta de programas de formação da Universidade Caixa. A Comissão reivindicou ainda que os cursos sejam realizados durante o horário de expediente comercial, conforme previsto no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

VIPES

Outro assunto em pauta foi a recriação da VIPES. Os representantes do banco apresentaram a estrutura da Vice-Presidência de Pessoas e a CEE considerou a nova estrutura um avanço, com resgate de um atendimento mais próximo, como havia antes.

Redação AGECEF/BA