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Quase 30% das mulheres sofreram violência em 2022

O Dia Internacional das Mulheres é 8 de março. O momento é muito propício para refletir sobre os desafios que a sociedade tem para dar dignidade a todas. O combate à violência é um dos principais. Quase 30% das brasileiras sofreram algum tipo de violência em 2022. Os dados da pesquisa Visível e Invisível: a Vitimização de Mulheres no Brasil, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) e do Datafolha. Os tipos de violência passam por xingamentos, perseguição, espancamento e uso de armas.

Este é o pior resultado da série histórica. O total de mulheres que relataram agressões em 2022 aumentou em 4,5 pontos percentuais ante a pesquisa de 2021. Todas as formas de violência contra a mulher pioraram, aponta o levantamento.

Ofensas verbais, que incluem insultos, humilhações e xingamentos foi o tipo de violência mais comum, citado por 23,1% das entrevistadas. Na sequência, aparecem perseguição ou amedrontamento (13,5%) e ameaças (12,4%).

Agressão física, como chutes, socos e empurrões somam 11,6% e ofensas sexuais, 9%. Outras 5% foram vítimas de ameaça com armas de fogo ou faca. Foram ouvidas cerca de mil mulheres acima de 16 anos em todas as regiões do país, entre 9 e 13 de janeiro.

A pesquisa também aponta que 33,4% das mulheres brasileiras experimentaram violência física ou sexual provocada por parceiros ou ex-parceiros ao longo da vida. Mais do que a média mundial, de 27%.

Falta confiança

A pesquisa traz um dado importante. No total, 45% das mulheres nada fizeram diante dos casos graves de agressão. Ao justificar não terem recorrido à polícia, 38% disseram que “resolveram sozinhas”. A maioria (21,3%) porque não confiam que a polícia pudesse resolver.

Entre as que procuraram ajuda, recorreram principalmente à família (17,3%) e amigos (15,6%). Por outro lado, outras 14% denunciaram os agressores em delegacia da mulher e 8,5% denunciaram em delegacia comum. Apenas 1,6% ligaram para a Central de Atendimento à Mulher (Ligue 180), enquanto outras 4,8%, para a Polícia Militar.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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