Caixa: 162 anos cuidando do brasileiro

É para comemorar. A Caixa completa 162 anos de fundação nesta quinta-feira, 12 de janeiro, com festa. Depois de anos de ameaças, desmonte e ataques aos empregados, o único banco 100% público do país começa o novo ciclo com promessas de muitas mudanças, para melhor, claro.

O primeiro presente veio nos últimos dias de 2022 com a confirmação de Rita Serrano na presidência da empresa. Agora, é arregaçar as mangas, como diz o ditado, para retomar políticas e fazer as mudanças necessárias por melhores condições de trabalho e atendimento à população, respeito aos empregados e pela retomada do desenvolvimento do país.

A história da Caixa mostra que é possível. Afinal, esta não foi a primeira vez que a instituição foi ameaçada. Nos anos 90, por exemplo, foram muitas mobilizações contra as tentativas de privatização. Para os bancários foi um período de arrocho salarial e demissões. Para se ter ideia, em 2002, último ano do governo de FHC, o quadro de pessoal, que em 1994 era de 65 mil, caiu para 55.691.

A partir de 2003, com o primeiro governo Lula, tudo mudou. A luta dos empregados começou a surtir efeito e o diálogo com o governo federal se tornou permanente e efetivo. Em 2004, os trabalhadores conquistavam o Saúde Caixa, um dos mais importantes direitos. Em 2008 veio o Plano de Cargos e Salários (PCS) e dois anos depois, a PLR Social, entre muitas outros avanços.

Paralelamente, a Caixa se fortalecia e consolidava como o mais importante banco público do país. A instituição que atende e cuida do povo. A Caixa se tornou o banco da habitação e ainda hoje detém 68% do mercado de crédito habitacional. O banco do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), do seguro-desemprego, da inclusão social, responsável por gerir os programas sociais do governo federal, a exemplo do Bolsa Família e do Minha Casa Minha Vida que será retomado pelo terceiro governo Lula.

Redação AGECEF/BA