Empregados querem a descentralização do Saúde Caixa

Em reunião do Grupo de Trabalho Saúde Caixa, nesta quarta-feira (23/11), os representantes dos empregados voltaram a cobrar da empresa a descentralização do atendimento do plano médico. Foi a segunda vez no ano que o GT sentou para negociar. Muito pouco.

A descentralização do atendimento e o retorno das estruturas de Gestão de Pessoas (Gipes) nos estados foram reivindicadas pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE), em mesa de negociação específica com a Caixa, durante a campanha salarial.

Durante os debates, cobraram ainda informações detalhadas sobre as microrregiões, uma vez que os dados conhecidos atualmente são dos grandes centros urbanos. O banco apresentou informações sobre o perfil do plano e os maiores impactos em 2022, de janeiro a outubro.

Segundo o relatório, na comparação com 2021, o atendimento em pronto-socorro e medicamentos de quimioterapia foram os que mais impactaram financeiramente o Saúde Caixa. Sobre o volume de atendimento os que mais cresceram foram em pronto-socorro e internações.

Os representantes dos empregados no GT alertaram que o aumento do número de atendimentos em pronto-socorro reflete a carência de rede credenciada e/ou a demora em se conseguir atendimento na rede. Segundo informações, há especialistas que demoram 60 dias para atender.

As sessões de psicoterapia também tiveram aumento nos custos. Sobre este recorte, os trabalhadores solicitaram informações mais detalhadas e destacaram que os dados comprovam e reforçam as pesquisas sobre o adoecimento mental dos empregados por conta de assédio e pressão, disse o dirigente.

O relatório atuarial de 2022 e as projeções atuariais que vão definir as negociações de 2023 devem ser apresentados na próxima reunião, ainda sem data agendada. Importante lembrar que o acordo atual tem validade até 31 de agosto do próximo ano.

Redação AGECEF/BA