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Disparam as denúncias de assédio na Caixa

A atual política de gestão da Caixa é um tremendo equívoco. O assédio moral disparou nos últimos anos. Consequentemente, o número de empregados doentes também aumentou. Os casos ficaram mais perceptíveis a partir de 2019, quando Pedro Guimarães, que hoje responde por assédio sexual contra empregadas, assumiu a presidência do banco.

Os dados da ação movida pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) contra a direção da empresa confirmam. Entre 2013 e 2018, a média de denúncias de assédio era de 80 por ano. Já de janeiro de 2019, início da gestão de Pedro Guimarães, até 1º de setembro de 2022, a média subiu para 343 denúncias por ano, aumento de 425%.

As denúncias vão desde constrangimentos e tratamento aos gritos até agressão física - uma delas, inclusive, noticiada por uma jornalista que realizava a cobertura de um evento da Caixa.

O número é assustador e mostra um ambiente de trabalho doentio. Não à toa uma pesquisa realizada pelo movimento sindical no ano passado mostrou que do total de empregados afastados por licença médica, 33% apresentam quadro de depressão, 26% de ansiedade, 13% foram diagnosticados com Síndrome de Burnout e 11% com Síndrome do Pânico.

A denúncia do MPT também tem dados de afastamentos médicos. Segundo o levantamento, de 2013 a 2018, a média de afastamentos médicos na Caixa era de 277 empregados por ano. A partir da gestão de Pedro Guimarães, em 2019, até 31 de agosto de 2022, o número saltou para 383 afastamentos por licença médica por ano – alta de 42,96%.

Relatório da Caixa

Os empregados da Caixa aguardam com expectativa o relatório que deve ser divulgado pela direção do banco sobre as denúncias de assédio sexual contra o ex-presidente Pedro Guimarães. A informação é de que, além dos depoimentos das vítimas, o documento traz provas que confirmam as suspeitas e podem agravar ainda mais a situação do executivo e de outras pessoas ligadas a ele.

O resultado da investigação feita pela Corregedoria interna da Caixa deve ser compartilhado com o Ministério Público Federal (MPF) e com o Ministério Público do Trabalho (MPT). Inclusive, uma reportagem do portal Metrópoles, alerta que pessoas ligadas a Pedro Guimarães tentaram impedir que o relatório reforçasse as denúncias de assédio. Mas, a pressão não teria surtido efeito.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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