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Metas abusivas geram assédio moral e adoecem bancários

A transformação das agências bancárias em balcões de vendas, impulsionadas por altas tecnologias e venda de produtos, acentua as metas, na maioria das vezes abusivas. Com a cobrança exacerbada, os bancários são forçados a cumprir metas insanas e inalcançáveis, o que tem ocasionado problemas de saúde, como ansiedade e depressão.

Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) revela que 15% dos trabalhadores em todo o mundo sofrem com doenças de cunho psicológico atualmente. Com um dia a dia alucinante e mais expostos ao assédio moral, a categoria bancária é uma das mais atingidas. Os empregados da Caixa sabem bem.

Nos últimos anos, a política de gestão do banco mudou bruscamente e a cobrança por resultados disparou. O cuidado com o profissional deixou de ser preocupação e somente as metas passaram a interessar. Junto com elas, o assédio moral. Uma pesquisa feita pela FENAG no início deste ano revelou que 46,48% dos gestores entrevistados já sofreram ou testemunharam a prática na empresa e 51,31% afirmaram que se sentem intimidados a não opinarem nas lives e reuniões.

O estudo da FENAG mostrou ainda que 75,02% dos gestores entrevistados acham que a ameaça constante de perda de função afeta o estado emocional e 36,31% não sentem seu potencial criativo totalmente aproveitado.

A situação piorou com a pandemia do coronovírus. Enquanto boa parte do Brasil se trancava em casa, os empregados do banco foram para linha de frente cuidar dos mais de 100 milhões de brasileiros atingidos financeiramente pelas crises sanitária e econômica. Paralelamente, mais empregados ficavam doentes.

Política de gestão

O combate ao assédio moral e o fim das metas abusivas têm sido as principais bandeiras relacionadas ao tema de saúde do trabalhador nas campanhas nacionais dos bancários nos últimos anos.

Especialistas na área destacam que as políticas de metas normalmente são pensadas e analisadas pelas direções das empresas de forma autoritária, unilateral e inatingível. Trata-se de um modelo de gestão baseado na ‘excelência’ que tem uma única mensagem: ‘vender, vender, vender’. Para isso, o trabalhador tem a obrigação de ser forte, produzir melhor que o concorrente, atender todas as demandas e canalizar as energias individualmente.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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