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Câmara debate casos de assédio na Caixa

A política de assédio praticada pela gestão da Caixa e de outras empresas pública foi duramente criticada pelas entidades representativas dos empregados do banco durante audiência pública, realizada pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público, da Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (21/09). O Ministério Público do Trabalho participou das discussões.

O objetivo é construir ações efetivas de combate ao assédio moral e sexual no ambiente de trabalho. Os recentes casos ocorridos na Caixa e que terminaram com a demissão de Pedro Guimarães da presidência do banco foram lembrados. As entidades denunciaram a falta de transparência da nova gestão na apuração das denúncias e lembraram que não vão deixar o escândalo cair no esquecimento. Também cobraram a devida punição de todos os envolvidos, além de Guimarães.

Outros casos de assédio sofrido pelos empregados estiveram em debate. Denúncias recentes mostram que eles são obrigados a fazer venda casada para manter as gratificações. A cobrança absurda eleva o índice de adoecimento na empresa e os dados confirmam. Pesquisa feita no ano passado revela que 66% dos entrevistados já tinham presenciado assédio e de cada 10, seis sofreram assédio moral. Portanto, é uma política da empresa, não casos isolados.

A audiência foi uma proposição da deputada federal Erika Kokay (PT-DF). Entre os convidados, muitas denúncias de perseguições de trabalhadores, punições, sucateamento das empresas públicas, metas desumanas, demissões e altos índices de doenças mentais.

A representante dos empregados no Conselho de Administração da Caixa, Rita Serrano, afirmou que os sentimentos mais relatados pelos profissionais são medo, insegurança, assédio, angústia, o que mostra o grau de deterioração das relações de trabalho na instituição financeira. A deputada federal Erika Kokay (PT-DF), que propôs a audiência, destacou que o a prática vem sendo utilizada como método de gestão “e, muitas vezes, tem o objetivo de obrigar o trabalhador a cumprir metas impossíveis".

A pesquisadora do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE), Mariel Angeli Lopes, reforçou a importância do papel das entidades representativas para auxiliar nas denúncias. "O Brasil deveria ratificar a Convenção 190 da OIT que fala sobre violência e assédio no ambiente do trabalho. Outra questão fundamental é discutir como fortalecer a negociação coletiva e a possibilidade de os trabalhadores fazerem as denúncias", avaliou.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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