Caixa quer criar banco de horas. CEE recusa

A Caixa quer condicionar o acordo de teletrabalho à criação de banco de horas para quem está trabalhando presencialmente. A proposta foi feita durante a rodada de negociação desta terça-feira (23/08), mas foi recusada pela Comissão Executiva dos Empregados. A próxima reunião acontece na segunda-feira (29/08) e é sobre PLR (Participação nos Lucros e Resultados).

Na rodada desta terça (23/08), a CEE destacou mais uma vez que a direção do banco deu um passo atrás, deixando de lado todo o que vinha negociando para fazer proposta com perdas aos profissionais.

O secretário-geral da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel de Souza, lembrou que “em negociações realizadas anteriormente, ficou combinado que não seria criado banco de horas. Quem está no presencial deve receber pelas horas trabalhadas a mais”.

A CEE reafirmou que a proposta é garantir os direitos de todos os empregados, independentemente de estarem atuando de forma presencial ou remota, como o registro de ponto, a remuneração das horas extras, além das cláusulas garantidas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) que estão em discussão na mesa da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). É o caso da ajuda de custo pelos gastos hoje assumidos pelos trabalhadores (energia, internet, água).

Redação AGECEF/BA