CEE cobra informações sobre casos de assédio na Caixa

A Comissão Executiva dos Empregados da Caixa (CEE) quer transparência na apuração das denúncias de assédio sexual e moral praticados pelo ex-presidente do banco, Pedro Guimarães e por diretores da alta cúpula da empresa. A cobrança foi feita na última negociação, realizada na sexta-feira (12/08).

Na ocasião, os representantes dos empregados destacaram a importância de programas voltados para as mulheres, mas criticaram o uso político do Caixa pra Elas. O entendimento da CEE é de que o projeto foi lançado apenas para amenizar a repercussão negativa do escândalo envolvendo o ex-presidente da Caixa.

Também argumentou que o programa – que oferece produtos e serviços bancários já existentes - tem sido usado como ferramenta de mais assédio moral contra as empregadas do banco. Há diversos relatos pelo país que precisam ser devidamente averiguados. Em um dos casos, uma empregada que usava vermelho foi chamada atenção por um dos executivos do banco, por conta da cor.

A CEE ressaltou o importante papel social cumprido pela Caixa ao longo dos mais de 160 anos e reafirmou que o banco não é de poucos e, sim, de todos os mais de 200 milhões de brasileiros. A próxima rodada de negociação com a direção da empresa está marcada para esta terça-feira (16/08).

Teletrabalho

A reunião da última sexta-feira (12/08) estava programada para discutir teletrabalho. Mas, como a discussão do tema está em andamento na mesa única entre o Comando Nacional e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), as regras para a modalidade serão debatidas em reunião posterior.

Redação AGECEF/BA