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Trabalhador presente na gestão de estatais

Sob ataque no governo Bolsonaro, a participação dos empregados de estatais nos conselhos de administração é uma experiência recente, instituída pela Lei 12.353, de 2010. As ameaças direcionadas aos representantes dos trabalhadores acontecem geralmente pelo posicionamento contrário às privatizações ou defesa da empresa pública e da valorização dos funcionários. Siga a AGECEF-BA nas redes sociais - instagram@agecefbahia e facebook.com/agecef.gestaoba
É essencial manter quem represente os empregados nos conselhos de administração das empresas para que haja contraponto à visão de resultados imediatos, que normalmente é imposta por dirigentes a cumprir apenas a agenda dos acionistas.
De acordo com a representante dos empregados no CA da Caixa e coordenadora do Comitê Nacional em Defesa das Empresas Públicas, Rita Serrano, os ataques são situações que colocam em risco a própria democracia, “já que atentam contra um representante legitimado nos pleitos”.
Inclusive, o Comitê vai lançar, nesta quarta-feira (10/08), revista eletrônica para estimular o debate e apresentar razões para a presença de representantes dos trabalhadores nas estatais. Atualmente, 461 conselheiros são indicados pelo governo, sendo 50 eleitos pelos empregados e as mulheres representam 28% nas estatais federais e 12% no total do país.
Redação AGECEF/BA
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