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Negociação com a Caixa tem mais um avanço

A Caixa vai ampliar o quadro de empregados. A garantia foi dada pela direção da empresa durante a segunda rodada de negociação com a Comissão Executiva dos Empregados (CEE), nesta segunda-feira (25/07). A CEE cobrou e o banco informou que vai dar continuidade ao processo de contratação, conforme prevê o edital.

A instituição financeira perdeu parte considerável do quadro de pessoal nos últimos anos. Foram mais de 20 mil vagas fechadas. Já a carteira de clientes cresceu, principalmente durante a pandemia do coronavírus. Hoje o banco tem mais de 140 milhões de correntistas e 220 milhões de contas bancárias ativas.

Com o aumento da demanda, em média, um empregado é responsável por 1.700 clientes. Importante destacar que para suprir o déficit e reduzir com a sobrecarga de trabalho a Caixa precisa contratar, pelo menos, 30 mil empregados. No entanto, o quadro de pessoal da empresa só pode chegar a 87.544, conforme autorização da Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST).

Além da contratação, outro assunto debatido e com avanço na negociação desta segunda-feira (25/07) foi o Programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP). Finalmente, a direção da empresa mostrou disponibilidade em discutir o assunto. Para a CEE, há um equívoco no GDP, que deveria ser voltado para o desenvolvimento de pessoas e não de desempenho. A forma como é utilizado atualmente acaba se transformando em ferramenta de assédio moral.

O secretário-geral da Federação dos Bancários da Bahia e Sergipe, Emanoel Souza, destacou, durante as discussões, que a Caixa adoeceu e esta é a oportunidade de mudar o cenário e evitar episódios desagradáveis. “Precisamos construir outras ferramentas e instâncias de avaliação que estejam descontaminadas com o vírus do assédio. Devemos sinalizar os pontos que devem ser levados em conta para esta construção”, disse. Por fim, afirmou que é preciso construir uma ferramenta que funcione independentemente da mudança de governo ou gestão.

Seleção interna

Outra demanda apresentada pela CEE foi com relação aos processos de seleção interna (PSI). São inúmeros os relatos de travas que impedem a ascensão profissional. No entanto, segundo a direção da instituição financeira, desde novembro de 2020 não existem mais travas impedindo a ascensão. Os representantes dos empregados cobrou então divulgação sobre o fim das travas no PSI e o banco se comprometeu em melhorar a comunicação e encontrar formas para que não se impeça a ascensão profissional. Mas, com relação aos optantes pelo REG/REPLAN Não Saldado disse que estes estavam cientes da impossibilidade quando fizeram a opção.

Sobre o assunto, Emanoel Souza reagiu e foi enfático. Lembrou que no momento da opção o documento dizia que não haveria empecilhos à ascensão na carreira, ou travas às seleções internas.

A negociação tratou ainda sobre a redução da jornada para quatro dias semanais, experiência feita por muitos países com sucesso; descomissionamento arbitrário; incorporação de função gratificada e o fim da designação por minuto para as funções de caixa, tesoureiro e avaliador de penhor.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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