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Negociação sobre igualdade tem avanços

A campanha salarial dos bancários segue em ritmo intenso e com bons sinais. Pelo menos nos quesitos sobre igualdade de oportunidades e assédio. A Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) vai priorizar o debate sobre treinamento e formação de quadro; apuração; acompanhamento, proteção e assistência às vítimas; e punição dos culpados.

A garantia foi dada durante a negociação desta quarta-feira (06/07). O Comando Nacional dos Bancários apresentou uma pesquisa com dados extremamente preocupantes. Quase metade da categoria (47,12%) admite ter sofrido assédio sexual em algum momento no trabalho.

A maioria é mulher e negra (52%) que recebe entre dois e seis salários mínimos (49%). Com medo de represálias, inclusive demissão, muitas deixam de denunciar, e uma em cada seis vítimas pede desligamento.

Outra pesquisa apresentada foi sobre igualdade de oportunidades. Embora as mulheres representem 49,1% dos trabalhadores do setor, recebem menos do que os homens e encontram mais barreiras na ascensão profissional.

Segundo o levantamento, os bancos contratam profissionais mais jovens, com salário de ingresso menor. Do total, 199,1 mil funcionários têm até 35 anos e representam 43,8% da categoria. As mulheres jovens são 22,7%. Cerca de 107 mil empregados são pretos ou pardos.

Quando o quesito é contratação de pessoas com deficiência, o problema se agrava. De 2010 a 2019, o número passou de 10.806 para 15.568. Muito pouco e longe de atender a legislação. Sobre negociações com cláusulas LGBTQIA+, 29.275 tem pontos específicos e 736, não. A próxima reunião está marcada para o dia 22 de julho.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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