Notícias

Caixa e BB são fundamentais para a retomada do crescimento

Os bancos públicos são fundamentais para o Brasil retomar o crescimento social e econômico, com geração plena de emprego, melhorias na renda, saúde, educação e democracia. Por isso, é fundamental fortalece-los. Esse é o entendimento dos bancários que participam, até esta sexta-feira (10/06), dos Congressos da Caixa (CONECEF) e do Banco do Brasil (CNBB), em São Paulo.

A Caixa, por exemplo, é responsável por conceder 70% do crédito para habitação popular no país, cuida do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), financia a casa própria e o saneamento básico. O banco está em praticamente 100% dos 5.570 municípios do país para que as políticas públicas cheguem à população.

Na pandemia de Covid-19 pagou mais de R$ 354 bilhões em auxílio emergencial e outros benefícios para 126 milhões de pessoas. Em 161 anos, a Caixa, que tem na trincheira de frente 86 mil empregados, está mais do que consolidada. Para se ter ideia, no ano passado obteve lucro líquido de R$ 17,3 bilhões. Embora todos os números sejam positivos, o único banco 100% público do país segue ameaçado de venda. Uma medida que, se sair do papel, vai causar danos irreparáveis a toda a sociedade brasileira.

Um dos palestrantes dos congressos, o engenheiro e economista Eduardo Moreira, destacou durante a abertura solene, nesta quarta-feira (08/06), que o país precisa urgentemente de mudanças estruturais “e isso passa pelos bancos públicos”. Posicionamento compartilhado pelo presidente licenciado do Sindicato dos Bancários da Bahia. Augusto Vasconcelos ressaltou ainda que o desafio está, também, no fato de a categoria enfrentar o setor mais poderoso da economia nacional, muito bem representado no parlamento.

Sobre o cenário nacional, foi taxativo: “estamos enfrentando diversos ataques à existência da democracia brasileira. Bolsonaro a todo instante flerta com a possibilidade de não aceitar o resultado das urnas e nós não podemos nos omitir. É essa mesma turma que aprova a retirada da exclusividade do penhor da Caixa, que aprovou a reforma trabalhista, que ataca o Banco do Brasil, detonando por dentro as estruturas públicas que foram construídas ao longo de décadas”.

Outro assunto com bastante repercussão é a saúde dos bancários. Hoje 34% dos trabalhadores tomam remédio tarja preta, decorrentes de problemas relacionados ao trabalho, a exemplo de síndrome do pânico, depressão, síndrome de burnout, ansiedade. Esse é o cotidiano dos bancários por todo o país.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

Siga a AGECEF-BA nas redes sociais - instagram@agecefbahia e facebook.com/agecef.gestaoba

           

     

     
 
 

Fortaleça sua entidade, associe-se. Os Gestores associados AGECEF/BA recebem diversos benefícios, que podem ser verificados aqui no site e/ou contactando a AGECEF/BA por telefone.