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Mudanças no GDP são um grande equívoco

Desde que a Caixa mudou as regras do programa de Gestão de Desempenho de Pessoas (GDP), no ano passado, 65% dos empregados têm tido avaliações ruins, mesmo os que dão tudo de si e têm bom desempenho. As alterações comprometem as remunerações. Um prejuízo a milhares de trabalhadores.

Além de gerar grande desgaste, a chamada curva forçada tem caráter desagregador nas relações de trabalho entre a empresa e os empregados. Na prática, com a mudança, o GDP, que já tinha muitos problemas, aumenta a prática de assédio moral.

Cobrada pela Comissão Executiva dos Empregados (CEE), a direção da Caixa reconheceu que a curva forçada tem o objetivo de estabelecer valores empresariais de mercado. Mas, se comprometeu, na época, em abrir um canal de negociação com os empregados, o que ainda não ocorreu.

Diante do silêncio do banco, a CEE vai voltar a cobrar o diálogo. Não dá para aceitar que os grupos de avaliação tenham, obrigatoriamente, um limite de 5% dos empregados com desempenho “excelente”, 30% com “excelente” e “superior” e 5% “insatisfatório”. É preciso que os critérios sejam justos e objetivos, com o reconhecimento efetivo do desempenho de cada um.

A representante dos empregados no Conselho de Administração (CA) da Caixa, Rita Serrano, destaca que o GDP define o pagamento do Bônus Caixa, que é um pagamento para os gestores, “mas há questionamento, inclusive, se os critérios para avaliação e pagamento do bônus foram aplicados de maneira correta, conforme as premissas definidas pelo próprio banco”. Há muitas denúncias de disparidades nas avaliações.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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