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Inflação descontrolada atinge renda do trabalhador

Há algum tempo a inflação segue descontrolada no Brasil. O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), medido pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), acumula alta de 10,54% em 12 meses. Em 2021, chegou em 10,06%, o maior desde 2015.

Embora o problema se arraste, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que a inflação não tem nada a ver com o governo. Segundo ele, o "mundo sofreu um choque adverso" desde o início da guerra entre Ucrânia e Rússia. A questão é que o IPCA vem acumulando altas consecutivas há muitos meses.

Os aumentos, puxados principalmente pelos constantes reajustes nos combustíveis e, consequentemente, nos preços dos alimentos, corroem a renda do brasileiro. O salário não acompanha tanta alta.

O problema dos combustíveis decorre da opção do governo em atrelar os preços à cotação do dólar. Portanto, qualquer mudança no mercado internacional impacta rapidamente nos valores repassados pela Petrobras, sob o comando do governo federal.

As elevações consecutivas na Selic - taxa básica de juros - ajudam a aprofundar a recessão. O pior é que as estimativas para este ano não são animadoras. Uma análise econômica do Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos) prevê para 2022 uma inflação acima de 5%. Ou seja, os trabalhadores vão continuar sentindo o peso no bolso.

Cesta básica

Os alimentos também estão cada vez mais caros, o que impacta na cesta básica. O Dieese mostra que a cesta de maior custo no mês passado foi a de São Paulo: R$ 715,65. Com base nisso, o salário mínimo deveria ser de R$ 6.012,18 para as despesas básicas de uma família com quatro integrantes. O valor corresponde a 4,96 vezes o mínimo oficial (R$ 1.212,00).

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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