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Brasil registra 33.480 mortes por acidente de trabalho em 10 anos

A mortalidade por acidente de trabalho no Brasil é muito alta e atinge mais alguns grupos populacionais. Em 10 anos, foram registrados 33.480 óbitos de pessoas em atividade laboral. Um quarto (25%) tinha entre 30 e 39 anos, 44% não tinham instrução formal ou apenas o ensino fundamental incompleto.

Os homens em idade considerada produtiva - 20 a 59 anos - e com baixa escolaridade são maioria entre os trabalhadores vítimas de acidentes. A variação por região e de 2,95 a 7,77 a cada 100 mil trabalhadores. Já entre as mulheres é de 0,35 a 1,17. Os dados estão na Revista Brasileira de Saúde Ocupacional, da Fundacentro, órgão governamental de pesquisa em saúde e segurança do trabalho.

Os autores consideraram um período de 10 anos (de 2006 a 2015) e usaram informações do Sistema de Informações sobre Mortalidade do Ministério da Saúde e do IBGE (Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística).

Os números colocam o Brasil na quarta posição do ranking mundial entre os países que mais pessoas morrem por acidente de trabalho. À frente aparecem apenas China, Estados Unidos e Rússia – as principais potências do planeta.

Segundo estimativas da Organização Internacional do Trabalho (OIT), a cada ano acontecem 160 milhões de acidentes no mundo. E 2,34 milhões de pessoas morrem, principalmente por doenças relacionadas à atividade. Além disso, "em todos os países onde a mortalidade por acidentes de trabalho é conhecida, as taxas são superiores entre os homens em relação às mulheres", o que em parte se deve ao fato de eles estarem mais presentes em setores com maior risco, como construção civil e transportes.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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