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Caixa tem lucro de R$ 17,268 bilhões em 2021

A Caixa obteve lucro líquido de R$ 17,268 bilhões em 2021, crescimento de 31,1% ante 2020. O resultado recorde mostra uma instituição financeira forte, sólida e eficiente. Mas, é importante analisar bem os números para entender o que acontece atualmente e o perigo que corre o único banco 100% público do país.

Parte do balanço excepcional da instituição é proveniente da venda de subsidiárias importantes e lucrativas. É o caso da Caixa Seguridade. A venda das ações da empresa e do banco Pan no primeiro semestre do ano passado renderam R$ 5,5 bilhões. Ou seja, uma fatia do lucro vem daí e o governo federal se aproveita para fazer jogo de números e vender a falsa ideia de que o banco está se fortalecendo.

O dado é essencial porque prova a estratégia do governo e da direção do banco de inflar o lucro com a venda dos ativos para, depois, vender as subsidiárias mais lucrativas. Medidas que, na verdade, levam ao fim da Caixa, o banco responsável pela operacionalização das políticas públicas fundamentais para levar um pouco de esperança a populações historicamente abandonadas pelo poder público.

Para se ter ideia, o governo quer abrir o capital ainda neste ano do setor de cartões, lotéricas e o banco digital. A estratégia é, no mínimo, equivocada. Não há justificativa para a direção da empresa se desfazer das subsidiárias. A Caixa Seguridade, por exemplo, obteve lucro de R$ 1,8 bilhões em 2020. Parte do dinheiro era destinado a políticas públicas nas mais diversas áreas que agora estão descobertas.

Outros dados

No quarto trimestre, a Caixa informou que teve lucro contábil consolidado de R$ 3,218 bilhões, elevação de 0,3% em relação ao terceiro trimestre e queda de 43,3% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

A margem financeira foi de R$ 11,489 bilhões no quarto trimestre, com alta de 8,5% no ano. A carteira de crédito ampla chegou a R$ 867,646 bilhões em dezembro, expansão de 3% sobre setembro e de 10,2% na comparação com dezembro de 2020.

As provisões para devedores duvidosos ficaram em R$ 2,949 bilhões no quarto trimestre, queda de 0,9% ante o terceiro, mas aumento de 11,9% em relação ao quarto trimestre do ano anterior. A inadimplência fechou 2021 em 1,95%.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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