CEE apresenta reivindicações à Caixa

Sem perspectiva de retomada das negociações, principalmente com as festas de fim de ano, a CEE Caixa (Comissão Executiva dos Empregados) enviou ofício à direção do banco cobrando respostas para algumas demandas que afetam o dia a dia dos trabalhadores da ativa e aposentados e fazem parte da pauta de reivindicações há algum tempo, como as questões relacionadas à condições de trabalho, Saúde Caixa e FUNCEF.

Sobre o Saúde Caixa, o documento observa que "os empregados da ativa e aposentados, além dos pensionistas, estão enfrentando um verdadeiro 'apagão' na qualidade de atendimento do plano". Os principais problemas enfrentados envolvem atrasos no pagamento de credenciados, aumento de descredenciamentos e o suporte deficiente da central de atendimento. A CEE pede, no ofício, empenho do banco na resoluções das questões e o cumprimento do acordo coletivo de trabalho.

Com relação à FUNCEF, os representantes dos empregados lembram que, recentemente, houve mudanças no estatuto e no regulamento de um dos planos, em desacordo com o que previa o estudo vigente à época, que trouxe prejuízos para os participantes. Outros problemas também foram apresentados, como a demora no retorno do convênio do INSS com a Caixa e a FUNCEF e a implementação da resolução 25 da CGPAR (Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União).

Condições de trabalho

As questões que envolvem as condições de trabalho foram cobradas diretamente ao presidente da Caixa, Pedro Guimarães. O ofício tem informações sobre a redução da estrutura do banco, como o quadro de pessoal que saiu de 84.952 para 84.751 No ofício, a CEE destaca o salto da carteira de clientes, de 92,6 milhões para 145,9 milhões, e a sobrecarga de trabalho e o aumento do adoecimento.

Observa ainda que "após as reestruturações realizadas, a estrutura de suporte às agências não tem dado conta de suas necessidades" e que "o resultado é refletido na saúde dos empregados".

Redação AGECEF/BA