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Caixa lucra R$ 14,1 bilhões em nove meses

A Caixa obteve lucro líquido de R$ 14,1 bilhões nos primeiros nove meses de 2021, alta de 87,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. O resultado do terceiro trimestre chegou a R$ 3,2 bilhões, elevação de 69,7% ante o mesmo período de 2020.

Quando comparado ao segundo trimestre de 2021, observa-se queda de 48,8% na lucratividade. Isso porque a abertura de capital da Caixa Seguridade, em abril, impulsionou a alta no trimestre terminado em junho.

Segundo nota divulgada pelo banco, o crescimento em relação ao terceiro trimestre de 2020 foi possível por conta do aumento na margem financeira (27,8%) e da redução em 19% da PDD (Provisão para Devedores Duvidosos).

A redução de despesas com pessoal também tem ajudado a elevar o lucro da Caixa há alguns anos. A instituição perdeu cerca de 20 mil empregados e os postos fechados não são repostos. Hoje a Caixa tem 81.876 bancários. Em contrapartida, a carteira de clientes têm crescido a cada ano, chegando a 145,7 milhões.

Com a demanda tão alta, muitos trabalhadores, extremamente sobrecarregados terminam doentes. Não é à toa que o número de adoecimento no banco têm crescido. Para se ter ideia, atualmente 1 empregado da Caixa é responsável por 1.780 contas.

Outros números

O balanço divulgado pela empresa mostra que a carteira de crédito ampliada encerrou setembro com um saldo de R$ 842,3 bilhões, crescimento de 11,3% em relação ao mesmo intervalo de 2020, e de 3,2% no trimestre. Já a carteira imobiliária cresceu 8,7% em bases anuais e 2,4% na margem e alcançou saldo de 542 bilhões.

As receitas de prestação de serviços e tarifas totalizaram R$ 6 bilhões no terceiro trimestre, queda de 1,1% em bases anuais e aumento de 3,2% no trimestre, com destaque para o aumento de 87,1% nas receitas com produtos de seguridade, 16,5% com conta corrente e tarifas bancárias, 9,5% com fundos de investimentos e 2% com cartões de débito e crédito.

O indicador ROE (Retorno sobre o Patrimônio Líquido) atingiu 19,78% no terceiro trimestre, ante 14,20% em igual período de 2020, e 19,01% em junho de 2021. Já a inadimplência encerrou setembro em 2,16%, alta de 0,28 ponto percentual na comparação anual, e queda de 0,3 ponto na margem.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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