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Venda de subsidiárias da Caixa é uma ameaça ao país

Responsável por operacionalizar políticas públicas, a Caixa está sendo ameaçada por manobras do governo Bolsonaro que podem levar ao seu fim. O único banco 100% público do país, apresentou lucros excepcionais nos últimos 17 anos. Mas, a venda das subsidiárias, além de comprometer a instituição, pode acabar com programas sociais que fomentam a economia nacional.

Trocando em miúdos. A Caixa divulgou lucro líquido de R$ 10,8 bilhões no primeiro semestre deste ano. No entanto, o balanço de fato foi R$ 5,3 bilhões. Os demais R$ 5,5 bilhões foram resultados da venda da Caixa Seguridade e de ações do Banco Pan.

A estratégia usada pela atual gestão da empresa, sob o comando do governo Bolsonaro, é a de inflacionar os dados, em uma aventura privatista, que no fim das contas só vai onerar o Estado e comprometer a capacidade de o Brasil retomar o crescimento.

Para ficar claro. Há poucos dias o Banco Central concedeu autorização de funcionamento para a DTVM (Caixa Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários). A notícia seria boa, se o presidente da instituição, Pedro Guimarães, não quisesse transferir os ativos da asset e fazer o IPO (Oferta Pública Inicial de Ações) ainda no início de 2022, vendendo uma das partes mais estratégicas do banco, que apresentou lucro de R$ 2,1 bilhões em 2020. Essa política desmonta a Caixa e abre caminho para o seu fim.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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