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Denúncia de tráfico de influência na Caixa deve ser investigada

O governo federal precisa explicar as denúncias de tráfico de influência na Caixa. O principal banco público do país, responsável por importantes programas de inclusão social, não pode ficar à mercê de interesses privados. Justamente por isso, um grupo de deputados federais apresentou um Requerimento de Informações, para que o ministro da Economia, Paulo Guedes, preste esclarecimentos sobre os fatos. Siga a AGECEF-BA nas redes sociais - instagram@agecefbahia e facebook.com/agecef.gestaoba
De acordo com reportagem divulgada pela revista Crusoé, a primeira-dama Michelle Bolsonaro teria cometido crime de tráfico de influência no caso de concessão de empréstimos para um grupo de empresários ligados à família, enquanto muitas empresas de pequeno porte enfrentavam imensas dificuldades para conseguir crédito.
Novamente, o nome do presidente do banco, Pedro Guimarães, aparece na denúncia. Ele já vem sendo alvo de investigações de uso da instituição financeira para fins pessoais e políticos. A CEE (Comissão Executiva dos Empregados) da Caixa considera a acusação gravíssima e pede apuração.
A matéria da revista Crusoé lembra que no auge da pandemia, as empresas brasileiras encontraram diversas dificuldades de acesso e liberação de crédito pela Caixa, "mas que um grupo de amigos e conhecidos da primeira-dama Michelle Bolsonaro, adeptos e defensores do governo Bolsonaro, não encontraram quaisquer dificuldades".
Ainda de acordo com a reportagem, Michelle Bolsonaro teria se empenhado pessoalmente na tarefa de "ajudar aos amigos e conhecidos, fazendo diversas tratativas, por e-mail ou em encontros presenciais, com Pedro Guimarães".
Redação AGECEF/BA
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