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Outubro Rosa
Falta conhecimento sobre o câncer de mama

Apesar dos avanços desde as primeiras ações do Outubro Rosa no Brasil, em 2002, ainda há muita desinformação sobre as causas e o diagnóstico precoce do câncer de mama. Pesquisa realizada recentemente pelo Coletivo Pink, do laboratório Pfizer, revelou que 77% das mulheres confiam mais na própria avaliação do que na mamografia, embora seja a maneira mais eficaz de diagnosticar a doença.
Outro dado chama atenção. Para 53% das entrevistadas, quando a mamografia não encontra alterações, é desnecessário repedir o procedimento no futuro, quando, segundo recomendação do Ministério da Saúde, toda mulher com mais de 50 anos deve fazer o exame a cada dois anos. Outros órgãos de saúde orientam que a mamografia seja feita todos os anos, a partir de 40 anos.

A imensa maioria das mulheres entrevistadas (73%) acha que a doença é mais provocada por fatores genéticos. Mas, especialistas, alertam. Na realidade, a herança genética é responsável por menos de 10% dos casos de câncer. A obesidade e o sedentarismo aparecem à frente.

A falta de políticas públicas é uma das barreiras para tanta desinformação. De acordo com reportagem da revista AzMina, entre janeiro de 2019 e julho de 2021, o governo Bolsonaro investiu cerca de R$ 376,4 milhões dos R$ 1,1 bilhão disponíveis para políticas de atenção às mulheres. É muito pouco.

Importante destacar que o câncer de mama é o que mais atinge as mulheres no mundo, segundo o Inca (Instituto Nacional de Câncer). No ano passado, foram cerca de 2,3 milhões de casos novos da doença.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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