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Grande mídia denuncia uso político da Caixa

Há alguns dias, a grande mídia vem denunciando o uso político da Caixa. No fim de semana, reportagens da revista IstoÉ e do jornal Correio Braziliense acusaram o presidente da instituição, Pedro Guimarães, de usar a estrutura do banco público para promover programas populistas do governo e viabilizar a reeleição de Bolsonaro.

Nesta segunda-feira (13/09), foi a vez do site UOL destacar o enaltecimento de imagem do presidente do banco em redes sociais da instituição para se promover. Nos bastidores, circula a notícia de que Pedro Guimarães sonha em ser o vice-presidente na chapa de Bolsonaro ou ainda com a candidatura ao Senado Federal ou ao governo do Rio de Janeiro.

Segundo o site, entre 1º de julho deste ano a 9 de setembro, foram feitas 72 publicações com a imagem de Pedro Guimarães nos perfis oficiais da Caixa no Twitter, Instagram e Facebook. Sempre enaltecendo a presença, o nome e o cargo do executivo.

Em resposta, a direção da Caixa afirmou que não utiliza as redes sociais institucionais para projetar pessoas. Destaca ainda que a estatal registrou 'lucro recorde' de R$ 45 bilhões nos últimos dois anos e meio. Mas, o UOL contra-argumenta e lembra que "parte do resultado se deve à 'venda de ativos' da instituição, o que demonstraria a redução do papel social do banco público e a política de desmonte da atual gestão da instituição, que é o de privatizar a Caixa aos pedaços".

Nova estrutura

As entidades representativas vinham denunciando há algum tempo o que foi comprovado pela grande mídia. Segundo as matérias, para turbinar a reeleição, Pedro Guimarães criou uma nova estrutura no banco, com 19 funcionários para administrar eventos dos quais o banqueiro participa, e fortaleceu a gerência promocional com a criação do canal 'Fale com o Presidente'.

Essa estrutura, de acordo com a revista IstoÉ, gera gastos de R$ 300 mil por mês aos cofres públicos, sem contar as despesas com as constantes viagens de Pedro Guimarães pelo Brasil. Segundo a revista, desde o início do ano já foram mais de 100, com custo de R$ 4 milhões ao banco.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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