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Bancários constroem resoluções por um país mais justo

Um país mais justo. Que proteja os direitos dos trabalhadores e promova políticas capazes de reduzir as desigualdades sociais e retomar o crescimento econômico, com geração de emprego e distribuição de renda. Esse é o Brasil que os participantes da 23ª Conferência Nacional dos Bancários querem construir. E o caminho é a urna na eleição de 2022.

E vai além do voto no presidente. É fundamental eleger parlamentares que tenham compromisso com a agenda dos trabalhadores e da população mais vulnerável. Afinal, são muitos os retrocessos vividos pelos brasileiros nos últimos anos e agravados com a pandemia do coronavírus. O país tem cerca de 15 milhões de pessoas desempregadas, 20 milhões passando fome e 125,6 milhões em insegurança alimentar. Tem ainda os quase 600 mil brasileiros que perderam a vida para a Covid-19. Boa parte por conta do descaso do governo federal com a crise sanitária.

Uma das resoluções aprovadas na Conferência foi a regulamentação do sistema financeiro nacional (SFN). Que o SFN seja organizado com intuito de promover o desenvolvimento econômico e social do país, com geração de emprego e redução das desigualdades regionais. Para isso, os bancos devem oferecer crédito à população e às empresas com taxas de juros acessíveis, sobretudo às micro e pequenas empresas.

Os bancos públicos têm papel fundamental no processo. Tem de ser destaque na oferta de crédito direcionado, na distribuição de programas sociais, na regulação das taxas de juros e no atendimento bancário à população de baixa renda. Para isso, é preciso por fim ao desmonte das estatais.

Durante os debates, os participantes chamaram atenção para o uso das tecnologias. Os avanços tecnológicos devem ser utilizados para garantir melhorias no atendimento à população e para garantir melhores condições de trabalho aos bancários e não apenas para cortar custos e elevar os lucros das empresas.

Outras pautas

Na Conferência, os bancários aprovaram uma resolução em defesa do fortalecimento e da atuação dos bancos públicos, fundamentais para o país. Também apoiam uma reforma tributária justa, onde os ricos paguem mais impostos do que os pobres. O oposto do que ocorre hoje no Brasil.

Segundo texto da resolução, "a estrutura de tributos do Brasil é fortemente concentrada em impostos que incidem sobre o consumo e menos sobre a renda e o patrimônio, com os mais pobres pagando proporcionalmente mais impostos que os mais ricos. Devemos inverter essa característica do nosso sistema tributário". O documento defende também a ampliação da faixa de isenção dos atuais R$ 1.903,98 para um valor próximo a 5 salários mínimos; a taxação de grandes fortunas; e novas faixas de alíquotas mais altas para as rendas mais elevadas.



Redação AGECEF/BA

 

 

 

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