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O que muda se Caixa e BB saírem da Febraban

A possível saída do Banco do Brasil e da Caixa tem dado muita discussão. Nos meios políticos e econômicos não se fala em outra coisa até hoje. Há quem acredite ser mais uma chantagem do governo Bolsonaro, porque a Febraban assina, junto com outras 200 instituições, um manifesto em defesa da democracia.

Mas, além da grave crise institucional, se os dois bancos cumprirem a promessa e realmente deixarem a Federação Brasileira dos Bancos, vai ter reflexos na vida dos trabalhadores. E para pior. A categoria como um todo pode perder força na campanha salarial.

Atualmente, a negociação coletiva dos bancários é feita com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos), um braço da Febraban. Portanto, se BB e Caixa deixam a Federação, saem também das mesas de negociações. Embora os bancos públicos tenham debates e acordos específicos, normalmente, as questões econômicas são tratadas com a Fenaban e seguidas por todos os bancos.

Na prática, a saída de BB e Caixa significa o fim da mesa única - uma conquista histórica da categoria. A campanha unificada garantiu importantes vitórias ao longo dos anos, a exemplo da PLR (Participação nos Lucros e Resultados), o que permitiu aos empregados da Caixa, posteriormente, conquistarem a PLR Social. Teve ainda o adicional por tempo de serviço e as horas extras.

Tem mais. Os debates específicos terão de definir todos os pontos dos acordos, inclusive o reajuste salarial e outras cláusulas econômicas. O agravante é que com o atual governo, qualquer direito fica mais difícil de negociar. Basta conferir o resultado das campanhas de outras categorias, a exemplo dos Correios.

Redação AGECEF/BA

 

 

 

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